domingo, agosto 01, 2010

Paixão, em Gazeta do Povo

Participação feminina está abaixo da cota

Participação feminina está abaixo da cota

Jornal do Brasil - Ana Paula Siqueira  - BRASÍLIA

Apesar de corresponder a 52% do eleitorado, a participação das mulheres na política ainda levanta intensos debates e mostra que, na prática, a presença feminina nas eleições de outubro, pelo menos até agora, está abaixo do estipulado em Lei, mesmo com os avanços na legislação, que prevê a reserva de 30% de vagas para elas.
Proporcionalmente, o Rio de Janeiro é o estado com mais mulheres na disputa, com 27,95% de registro de candidaturas femininas.
Santa Catarina está em segundo lugar, com 27,9%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 26,9%. Nos últimos lugares do ranking estão Espírito Santo, com 12,9%; Pernambuco, com 13,6% e Minas Gerais com apenas 14,8% de candidaturas de mulheres.
Do total de registros no país, só 21,5% são mulheres.
Os números ainda deverão mudar, pois os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) não concluíram os julgamentos de todas as candidaturas registradas.
Ainda assim, pelo quadro que se desenha, dificilmente essa tendência sofrerá grandes alterações.

A Lei garante um percentual de gênero a ser preenchido pelos partidos, mas não hã previsão de qualquer sanção para quem não cumprir a determinação.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá decidir em alguns dias como será o procedimento dos TREs para esses casos. Existe a expectativa de que a solução seja diminuir o número de candidaturas masculinas para atingir o percentual.
Argumentos diversos Especialistas divergem sobre como aumentar a participação feminina na vida política do país. Mas acreditam que a falta de sanções para os partidos que descumprirem a determinação é a maior responsável pela baixa presença feminina na política.
Os defensores das cotas acreditam que garantir a presença das mulheres por meio das chamadas políticas afirmativas é o primeiro passo para incentivar as mulheres.
Contudo, admitem que essa opção está longe de resolver a questão. Isso porque muitos partidos registram candidatas apenas de maneira protocolar, sem garantir apoio e estrutura partidária para a disputa.
– A cota, obviamente, é uma ação transitória.
Num cenário ideal de paridade, é desnecessária.
Nós não buscamos um parlamento só de mulheres, mas que represente a população – afirma a cientista política e consultora do Centro de Estudos Feministas e Assessoria, Fernanda Feitosa.
Candidata a uma vaga na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoBRJ) acredita que a solução é mudar a cultura política. Para ela, uma definição clara sobre a utilização do tempo de televisão a que os partidos tem direito, assim como o financiamento de campanha, deveriam ser condicionados à participação feminina no pleito.
A presidente do Instituto de Direito Eleitoral do DF e ex-assessora-chefe da Presidência do TSE Maria Claudia Pinheiro, consultada pelo JB, também defende que existam sanções para os partidos que descumprirem a legislação.
Mas se disse contra propostas que reservariam vagas no parlamento: – Pode criar um déficit de representatividade.

Solda, para O Estado do Paraná

Farc são problema regional, diz ministro do Equador

Farc são problema regional, diz ministro do Equador
Miguel Carvajal, da pasta de Segurança, crê que cooperação Quito-Bogotá dá frutos e pede inspeção da Unasul nas fronteiras
FLÁVIA MARREIRO
ENVIADA ESPECIAL A QUITO
Nos seis primeiros meses deste ano, o Equador diz ter desmontado 62 "instalações" das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em seu território- casas vazias na selva e postos de observação. Em janeiro, avisaram os colombianos de um combate em uma área fronteiriça onde morreram três guerrilheiros.
Dias depois, a Colômbia bombardeou um local próximo, no seu lado da divisa, e matou Ángel Gabriel Lozada, o "Edgar Tovar", chefe importante das Farc.
Quem conta é Miguel Carvajal - na foto, ministro da Segurança Interna e Externa do Equador. O relato do integrante do governo esquerdista Rafael Correa, aliado de Hugo Chávez, expõe a complexidade da fronteira. Ao mesmo tempo, oferece elementos que podem nortear a resolução da crise Bogotá-Caracas.
Carvajal integrou parte da negociação do processo de normalização das relações com a Colômbia, rompidas após o bombardeio colombiano às Farc no Equador, em 2008. O ataque provocou a crise mais grave da década na sub-região, e nem todas as feridas foram sanadas.
Mas os governos Correa e Uribe resolveram separar a questão em dois campos: a reativação da cooperação militar e inteligência e uma comissão de "temas sensíveis", na qual Quito ainda espera obter de Bogotá detalhes do bombardeio. "Esperamos que o próximo governo cumpra a promessa de entregar os supostos computadores encontrados [ no local]", diz Carvajal.
O ministro diz que não se pode ignorar que o conflito que é colombiano -frisa- transborda fronteiras e gera instabilidade regional. Para ele, o melhor é cooperar.
A operação que matou "Tovar" -a ajuda equatoriana foi elogiada publicamente por Bogotá- só foi possível porque se restabeleceu em outubro a Combifron, a Comissão Binacional de Fronteira, para intercâmbio de segurança e defesa. Venezuela e Colômbia não têm mecanismo similar desde 2002.
Mas para que esse elo funcione é preciso dissipar todas os elementos que impedem a confiança entre os Estados, ele diz, e impedem que a região seja uma zona de paz.
Carvajal critica a Colômbia por jogar o peso do conflito sobre os vizinhos e montar "operações midiáticas" para desacreditar suas políticas de segurança. "Sofremos isso até meados do ano passado."
"Qualquer grupo armado será repelido. Mas não aceitamos operações conjuntas com a Colômbia. Que façam em seu território o que têm de fazer. Pedimos que a Colômbia militarize sua fronteira."
O ministro diz que o Equador passou de um efetivo de 500 homens para 5.000 -dentro de um contingente total de 45 mil- na divisa de mais de 700 km. Quer que o vizinho combata o cultivo de 35 mil ha de coca no seu lado da divisa. Defende inspeções da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) em todas as fronteiras da Colômbia -e também do lado colombiano.
A comissão também deveria, diz, revisar as bases militares na Colômbia que serão usadas pelos EUA para que "haja confiança de que, como dizem Bogotá e EUA, não serão equipadas com instrumental de espionagem que possa afetar nossos países".

COLÔMBIA
Bogotá nega estar planejando ataque contra a Venezuela

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O governo da Colômbia negou ontem que esteja planejando lançar ataque contra a Venezuela e que um helicóptero militar colombiano tenha invadido o vizinho, como o presidente venezuelano, Hugo Chávez, havia denunciado na véspera.
"A Colômbia jamais pensou em atacar o povo irmão da Venezuela, como afirmou o presidente desse país, num claro engano à própria nação", disse Bogotá num comunicado.
Anteontem, Chávez havia anunciado o deslocamento de unidades militares à fronteira ante a "ameaça de guerra" da Colômbia. Segundo ele, o colombiano Álvaro Uribe "é capaz de qualquer coisa nos dias que lhe restam" -Juan Manuel Santos assume no dia 7.
Bogotá também rejeitou a versão de que um helicóptero militar invadiu a Venezuela na quinta e disse que tem recorrido apenas a "canais do direito internacional" para que Caracas cumpra com sua obrigação de "não abrigar terroristas".
A Venezuela rompeu relações diplomáticas com a Colômbia no último dia 22, após Bogotá apresentar supostas provas à OEA (Organização dos Estados Americanos) de que Caracas abriga membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Anteontem, Chávez disse que investigou as denúncias, porém não encontrou nada.

Mulher é melhor preparada para mercado de trabalho

Mulher é melhor preparada para mercado de trabalho
Folha de Pernambuco

Índice de desemprego, no entanto, é maior que dos homens
As mulheres são melhor preparadas para o mercado de trabalho, mas ainda são as mais afetadas pelo desemprego no País, de acordo com dados do Dieese de maio/2010. São elas 13,9% dos desempregados no Recife, enquanto os homens são 8,9%. Estes são alguns dos dados analisados pela Ceplan Consultoria, que apresentou estudo sobre a conjuntura econômica e o mercado de trabalho em Pernambuco, com dados que mostram o crescimento do Brasil, dos empregos e dos entraves em potencial para o desenvolvimento.O mercado de trabalho está em expansão no Brasil e no Nordeste - apenas um dos reflexos da superação da crise econômica mundial por aqui. O obstáculo ainda é o baixo nível de escolaridade da população e a falta de capacitação profissional. Mais ainda: segundo a economista Tânia Bacellar, os investimentos nos setores de ciência, tecnologia e informação (CT&I) são insuficientes. “O Japão investe 3,4% do seu PIB em CT&I; os Estados Unidos, 2,8%. No Brasil, são apenas 1,1%. No futuro industrial, teremos um acirramento da competitividade, então esses investimentos precisam ser revistos”, analisou a economista Tânia Bacelar.
Os números mostram que o Recife tem o menor rendimento médio entre pessoas ocupadas nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nos primeiros semestres de 2009 e 2010. Os valores são de R$ 906,17 e R$ 962,44, respectivamente. Entretanto, o Recife apresentou crescimento médio de 6,2%, a taxa do primeiro semestre de 2010.
O Nordeste é responsável por 17,4% dos postos de trabalho formais, acima da contribuição da Região para o PIB do Brasil. Juntas, as três maiores economias nordestinas (Bahia, Pernambuco e Ceará) geram 63% dos postos de trabalho formais no Nordeste (64% no PIB regional). “A melhor política de emprego é o crescimento da economia”, disse o economista Jorge Jatobá.

Waldez, hoje no Amazônia Jornal

Atletas correm contra o tempo na preparação para os Jogos Militares

Atletas correm contra o tempo na preparação para os Jogos Militares
O Dia - Falta menos de um ano para o evento esportivo

Rio - A menos de um ano do maior evento esportivo que o Brasil já realizou, os atletas correm contra o tempo e intensificam os treinos. Única candidata com grandes chances de ser classificada na sua categoria para representar a Polícia Militar do Rio na quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, a soldado Gisele Barros Jesus, 27, acorda cedo todos os dias para percorrer 20 quilômetros na pista improvisada de atletismo da Academia D. João VI, em Sulacap.
Ser a grande campeã da maratona que acontece no dia 17 de julho de 2011 é a principal missão da atleta agora na corporação. As técnicas para aguentar a corrida, que começará no Recreio dos Bandeirantes e terá a faixa de chegada estendida no Aterro do Flamengo, já estão sendo colocadas em prática. No dia 18, Gisele conquistou o sétimo lugar nos 42 quilômetros da Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro.
“Com um tempo de duas horas e 51 segundos, fui classificada para disputar a Maratona Militar da Grécia, em outubro. Preciso estar sempre bem preparada para continuar entre as duas melhores, por isso me dedico muito”, garantiu a policial, que terá que percorrer a mesma distância em 2011.
Gisele começou a correr aos 13 anos, “como uma brincadeira”. Com 16 anos, começou a viajar para competir. “O treinamento é mais difícil do que a própria corrida”, revela.

Recorde: Rio vai receber 6 mil atletas
Batizado de Jogos da Paz, o evento será realizado de 16 a 24 de julho de 2011 no Estádio Olímpico João Havelange, no Parque Aquático Maria Lenk e no Maracanãzinho. Outros equipamentos esportivos estão sendo construídos e servirão para a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Para abrigar as delegações, serão erguidas três vilas de atletas militares. A cidade receberá cerca de 6 mil militares, vindos de 110 países. O Brasil participará com 250 atletas.

Mantega foi alvo de dossiê atribuído a bancários do PT

Mantega foi alvo de dossiê atribuído a bancários do PT

Clipping - Folha de S.Paulo - 1 de agosto de 2010

Na briga por cargos e poder na administração do presidente Lula, até o ministro Guido Mantega (Fazenda) foi alvo de um dossiê apócrifo que o próprio governo identifica como elaborado pela ala do partido egressa do sindicalismo bancário. O material, obtido pela Folha, traz acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina. No final de abril, o papel foi enviado para a presidência do BB, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil.
O objetivo era forçar o ministro a desistir de nomear o vice-presidente do BB Paulo Caffarelli para a presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), um colosso de R$ 150 bilhões de patrimônio. Caffarelli acabou preterido por ordem do Planalto, mas os bancários também saíram enfraquecidos. O nome por eles defendido para assumir a presidência da Previ, Joílson Ferreira, não foi escolhido. Além disso, os dois principais expoentes do grupo, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini e o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa, perderam espaço no governo e foram alijados da campanha de Dilma Rousseff à Presidência.
O papel traz dados inverídicos. Diz, por exemplo, que Caffarelli autorizou, quando esteve na Previ (foi gerente de investimentos imobiliários entre 1999 e 2000), aplicações em títulos e ações desastrosas para o fundo. Sua área, porém, não tinha relação com renda variável. Mas o documento relata também que Marina esteve com Caffarelli para encaminhar pleitos por diversas vezes na sede do BB em São Paulo. Segundo Caffarelli, os encontros realmente ocorreram. Marina nega.
Mas o documento relata também que Marina esteve com Caffarelli para encaminhar pleitos por diversas vezes na sede do BB em São Paulo. Segundo Caffarelli, os encontros realmente ocorreram. Marina nega. Caffarelli disse à Folha que a recebeu em três ocasiões e contou, de forma genérica, quais foram os pedidos. Mas afirmou que nenhum foi levado adiante. Na versão dele, o primeiro pedido foi para a abertura de conta para a loja de uma amiga. Na segunda ocasião, ela teria solicitado informações sobre uma linha de crédito para exportação de frango. Na terceira, queria renegociar dívidas de uma empresa. No último caso, segundo a Folha apurou, tratava-se da Gradiente. Marina namora um dos sócios da empresa, Ricardo Staub. Mas o banco manteve as medidas judiciais contra a empresa.

Mercado da beleza em alta

Mercado da beleza em alta

Estado de Minas

Nunca antes na história os cuidados com a beleza e estética estiveram tão em alta. Trata-se de um fenômeno mundial e, nesse cenário, o Brasil conquistou, em 2009, o terceiro lugar no podium. O país ficou atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, de acordo com ranking do Euromonitor Internacional, instituto de pesquisas responsável pelo levantamento do consumo de cosméticos no mundo. E há promessas de chegar à vice-liderança ainda em 2010, conforme as expectativas mais otimistas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), a expansão econômica do setor no país está na casa dos 10% ao ano, saindo ilesa até dos períodos de crise. A entidade aponta em alguns fatores, de acordo com seu “Panorama do Setor – 2010” que têm contribuído para esse crescimento substancial, a saber: o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, o investimento em tecnologias de ponta, os lançamentos de produtos que atendem às mais variadas necessidades e a ampliação de um nicho muito especial: o masculino. Some-se a isso o aumento da expectativa de vida, fazendo com que os mais longevos preocupem-se em manter a boa aparência sob controle com o passar dos anos. Em relação ao fator “investimento em tecnologias de ponta”, um segmento que tem merecido destaque é o dos dermocosméticos, resultado do avanço da indústria da beleza associada à indústria da saúde, por meio de laboratórios bem estruturados e mão de obra altamente capacitada. Tais produtos não são simplesmente cosméticos de efeito superficial, mas verdadeiros tratamentos capazes de promover modificações fisiológicas nas camadas mais profundas da pele. Manchas, rugas, hipersensibilidade, acne e uma infinidade de outros problemas podem ser controlados, amenizados ou até erradicados, graças a formulações seguras e eficazes. E para quem ainda pensa que conseguir resultados positivos nesse campo está diretamente relacionado ao uso de dermocosméticos importados, como os das indústrias europeia e norte-americana, a boa notícia é que o Brasil já desenvolve produtos com qualidade equiparável e até superior aos feitos no estrangeiro. Isso porque algumas empresas nacionais voltaram os olhos ao seu consumidor em potencial, o brasileiro, que tem características peculiares, moldadas pelo clima tropical e pela miscigenação de raças tão comum no país.

Os novos cosméticos made in Brazil tem provocado uma verdadeira revolução no setor. Já podemos encontrar produtos que utilizam, por exemplo, tecnologia baseada na ação sobre as células-tronco adultas da pele, combatendo as principais causas do envelhecimento cutâneo. Também é possível adquirir cosméticos que contêm em sua formulação polifenóis do vinho, um dos mais poderosos antioxidantes do momento, maçã vermelha para a remoção de células mortas, e até arroz e algodão, associando o cuidado com a pele a momentos de relaxamento e bem-estar. Outro ponto que merece detida atenção é o aumento do consumo masculino de cosméticos. Essa fatia do mercado já chega a 16%, segundo dados da ABIHPEC, mais que o dobro da década de 1990. Nesse quesito, o Brasil é o 6º no ranking mundial. E a projeção é de mais crescimento pela frente. De olho nesse filão, indústrias têm desenvolvido produtos que se adequam às características biológicas dos consumidores do gênero. Exemplos são as loções pré, durante e pós barbear, xampus anticaspa e fluidos que previnem a queda dos fios, além de hidrantes e esfoliantes faciais e corporais.

Mas para se firmar nesse oásis, é preciso muito conhecimento, constantes inovações e flexibilidade para se adaptar às tendências do momento. Indústrias, clínicas de estética, salões de beleza e profissionais do ramo devem estar sempre bem preparados para atender aos anseios de consumidores exigentes e ávidos por novidades, oferecendo serviços e produtos que garantam satisfação na busca por uma melhor imagem. Há quem condene a vaidade, até classificada como um dos sete pecados capitais.
Mas, convenhamos: não há de ser pecado amar e preservar o próprio corpo. O mercado da beleza e da estética sabe disso.

Skoob

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